O mundo teve uma grande e rápida
transformação que entrou no consciente das pessoas mudando as
formas de produzir, de governar, de viver, mudando também a
mentalidade das pessoas.
O mundo
desenvolvido já passava por transformações tecnológicas e
inovações culturais. A principal mudança da segunda metade do
Seculo XX, foi o fim do campesinato.
Apenas a África
Subsaariana o Sul e o Sudeste da Asia e a China permaneceram
dominadas por aldeias e campos.
Países
Industriais se transformaram em produtores agrícolas para o mundo
devido a grande disponibilidade de maquinas mecanizadas, ao mesmo
tempo que reduziam a sua população agrícola.
A população do
campo migrou-se então para as áreas urbanas, em 1980 42% da
população mundial era urbana. As maiores concentrações
populacionais da época estavam em centros do Terceiro Mundo. Ex:
Cairo, Xangai, São Paulo.
Com a urbanização,
cresceu a demanda por educação secundaria e superior.
UNa década de
1960 os universitários eram poucos em número, mas constituíram
uma importante força social e politica. Algo inédito.
As famílias queriam por seus filhos
na educação superior sempre que tinha a oportunidade almejando uma
renda melhor e um status superior.
Estudantes se
rebelaram dos EUA e o México até a Polônia, Tchecoslováquia e
Iugoslávia estimulados pela rápida e enérgica manifestação,
socialista, de 1968 em Paris.
1968, encerrou a era do General de
Gaulle na França, de presidentes democratas nos EUA, as Esperanças
de comunismo Liberal na Europa Central Comunista.
1968 Só não foi
maior porque os estudantes estavam sozinhos, mas a capacidade de
agir deles, os tornavam sinais e detonadores para grupos maiores.
Após 1960 tiveram exito provocando enormes ondas de greves
operarias na França e Itália. Porém as classes operarias não
queriam fazer uma revolução.
Em 1980 a classe
operaria industrial dos EUA começava a declinar, mas estava
bastante estável nos velhos países industriais. No fim dos anos
dourados havia no mundo mais operários e empregados em manufatura
do que jamais houvera antes.
Após a década de 1990 a classe
operaria teve fim, tornando-se vitimas das novas tecnologias, os
homens e mulheres não qualificados da linhas de produção.
Recriando desemprego em massa pela primeira vez em 40 anos.
Outra grande
mudança, que afetou não só a classe operaria mas também outros
setores da sociedade desenvolvida, foi o aumento do papel da
mulher, sobretudo as casadas.
Elas entraram na educação Superior.
Logo após a segunda guerra mundial elas constituíam entre 15% e
20% dos estudantes na maioria dos países desenvolvidos.
O Ingresso no mercado de trabalho e a
expansão da educação superior foi o pano de fundo para o
surgimento de movimentos feministas na decada de 60.
O motivo que levou as mulheres a
trabalhar não tinham relação com sua visão da posição social e
dos direitos das mulheres, mas talvez pela pobreza e a preferencia
dos patrões por mulheres, pelo fato de serem mais baratas, ou até
mesmo por as novas famílias serem chefiadas por mulheres.
Em 1990 mulheres
eram ou tinham sido chefes de governos em 16 estados, algo
impensável antes da segunda guerra mundial.
Na década de 50 e 60 o rompimento da
esfera domestica tinha entre as mulheres casadas e educadas da
classe média forte carga ideológica pois suas motivações em
raras exceções eram econômicas.
O movimento das mulheres educadas e
intelectuais se expandiu chegando a uma sensação geral de que
chegou a hora da libertação feminina ou almenos a hora de sua
autoafirmação.