Translate

quarta-feira, 20 de abril de 2016

REVOLUÇÃO SOCIAL 1945 A 1990

O mundo teve uma grande e rápida transformação que entrou no consciente das pessoas mudando as formas de produzir, de governar, de viver, mudando também a mentalidade das pessoas.

O mundo desenvolvido já passava por transformações tecnológicas e inovações culturais. A principal mudança da segunda metade do Seculo XX, foi o fim do campesinato.

Apenas a África Subsaariana o Sul e o Sudeste da Asia e a China permaneceram dominadas por aldeias e campos.

Países Industriais se transformaram em produtores agrícolas para o mundo devido a grande disponibilidade de maquinas mecanizadas, ao mesmo tempo que reduziam a sua população agrícola.

A população do campo migrou-se então para as áreas urbanas, em 1980 42% da população mundial era urbana. As maiores concentrações populacionais da época estavam em centros do Terceiro Mundo. Ex: Cairo, Xangai, São Paulo.

Com a urbanização, cresceu a demanda por educação secundaria e superior.

UNa década de 1960 os universitários eram poucos em número, mas constituíram uma importante força social e politica. Algo inédito.

As famílias queriam por seus filhos na educação superior sempre que tinha a oportunidade almejando uma renda melhor e um status superior.

Estudantes se rebelaram dos EUA e o México até a Polônia, Tchecoslováquia e Iugoslávia estimulados pela rápida e enérgica manifestação, socialista, de 1968 em Paris.

1968, encerrou a era do General de Gaulle na França, de presidentes democratas nos EUA, as Esperanças de comunismo Liberal na Europa Central Comunista.

1968 Só não foi maior porque os estudantes estavam sozinhos, mas a capacidade de agir deles, os tornavam sinais e detonadores para grupos maiores. Após 1960 tiveram exito provocando enormes ondas de greves operarias na França e Itália. Porém as classes operarias não queriam fazer uma revolução.

Em 1980 a classe operaria industrial dos EUA começava a declinar, mas estava bastante estável nos velhos países industriais. No fim dos anos dourados havia no mundo mais operários e empregados em manufatura do que jamais houvera antes.

Após a década de 1990 a classe operaria teve fim, tornando-se vitimas das novas tecnologias, os homens e mulheres não qualificados da linhas de produção. Recriando desemprego em massa pela primeira vez em 40 anos.

Outra grande mudança, que afetou não só a classe operaria mas também outros setores da sociedade desenvolvida, foi o aumento do papel da mulher, sobretudo as casadas.

Elas entraram na educação Superior. Logo após a segunda guerra mundial elas constituíam entre 15% e 20% dos estudantes na maioria dos países desenvolvidos.

O Ingresso no mercado de trabalho e a expansão da educação superior foi o pano de fundo para o surgimento de movimentos feministas na decada de 60.

O motivo que levou as mulheres a trabalhar não tinham relação com sua visão da posição social e dos direitos das mulheres, mas talvez pela pobreza e a preferencia dos patrões por mulheres, pelo fato de serem mais baratas, ou até mesmo por as novas famílias serem chefiadas por mulheres.

Em 1990 mulheres eram ou tinham sido chefes de governos em 16 estados, algo impensável antes da segunda guerra mundial.

Na década de 50 e 60 o rompimento da esfera domestica tinha entre as mulheres casadas e educadas da classe média forte carga ideológica pois suas motivações em raras exceções eram econômicas.

O movimento das mulheres educadas e intelectuais se expandiu chegando a uma sensação geral de que chegou a hora da libertação feminina ou almenos a hora de sua autoafirmação.